domingo, 27 de setembro de 2009

Dias assim vem e vão.

Eu andei bem sumida, sim, confesso... Mas motivos talvez mais fortes, falta de tempo ou só preguiça mesmo me fizeram dar um tempo nos posts. No mais, tem sido tudo muito normal, ou tudo muito diferente, ainda não achei um termo adequado pra os tempos de agora... Apenas afirmo com absoluta convicção que têm sido tempos de muita felicidade. Nunca, em dois anos, me senti tão bem, tão amada, tão apaixonada e tão feliz. A dois anos atrás eu era uma criança, então tudo era alegria e eu tinha uma alegria tão forte quanto a de agora, apesar de muito distante de mim, era amor incondicional, agora, com cabeça formada, com opinião e vontade próprias, eu sei dizer o que eu quero e o que eu devo fazer, então tem sido alegria plana, tranquilidade única, com tanta ternura envolvida que é até difícil falar disso, me faltam palavras, a pessoa de quem falo não vale palavras... Qualquer palavra é pobre diante da grandeza dele aos meus olhos. É estranho como tudo isso tem se encaixado em sintonia. Eu o amo e o amo demais e de verdade. Há muito tempo, eu não encontrava algo que desse totalmente certo na minha vida e eu estou agora realizando algo assim... Me sinto bem, me sinto completa. Agora, alguém me acalma, alguém me abraça e me diz o que eu preciso e quero ouvir, eu confio e eu agradeço. Se é em vão, eu não acredito... Se acabar, eu agradecerei todos os dias por tudo isso. No mais, só preocupação à toa.

Incerteza.

Um tempo frio;
Um olhar vago;
Ruas vazias...
Alguma coisa ela procurava naquela solidão;
Mas nem ao menos definia sua vontade;
Sabia-se que era necessário.
Fechou os olhos e dormiu.
Talvez fosse paz o que ela queria.

Essa semana eu estava passando páginas do meu caderno de besteiras e me deparei com esse texto, poema, sei lá o que, que eu escrevi em julho... Resolvi colocar aqui, apesar de não estar tão bom e não mais se adequar com meu estado de espírito. É isso...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vivemos esperando dias melhores.

"Dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás."
Eu estou/estava numa boa fase, com ótimas felicidades. Mas como eu esperava, era alegria e bem-estar demais pra mim, alguma coisa estava errada, e estava mesmo! Ou pode ser equívoco meu, má vibração, só sei que as coisas desandaram. Sempre quando estamos mais felizes, vem alguém ou alguma coisa e nos dá uma rasteira, nos obriga a ficarmos mais uma vez isolados de uma próspera felicidade.
Eu não tenho podido ficar sozinha com meus pensamentos, não posso ultimamente me dar o luxo disso, porque eles estão repletos do meu passado, dos meus medos, dos meus receios, dos meus defeitos, das minhas melancolias, das minhas besteiras, das minhas saudades, enfim, só coisas que machucam. E então, quando eu tenho o desprazer de ter a mente livre durante apenas 2 minutos, a minha (eterna) doença chamada pessimismo se instala na minha mente e me traz o sentimento de ser o pior dos seres terrestres, algo, uma voz inconsciente, me diz que eu nunca vou ser o suficiente pra ninguém, que eu nunca vou prosperar, que eu vou ser um eterno fracasso, que eu vou sempre estar sozinha, por mais que eu esteja rodeada de pessoas, dentro de mim sempre haverá um sentimento de rejeição, um lugar não preenchido, um vazio inexplicável e sem sentido. E então além de todos os meus defeitos, os meus pensamentos ficam repletos também de sentimentos desproporcionais; Ciúmes, frieza, etc etc... E eu fico sem mente, simplesmente ajo por impulso, saio machucando à todos e me machuco cada vez mais.
Eu tenho quase a certeza de que a felicidade não existe pra mim, eu não tenho direito à ela, eu posso ter a missão de proporcioná-la, mas merecê-la, não é pra mim, nunca foi. E se um dia for, por favor, alguém me avise, a estarei esperando.
O mais sincero desabafo de um ser depressivo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dono dos meus olhos é você.



"Você ainda é meu melhor pecado, é o que eu mais desejo, é o meu berço. E agora eu sei, o quanto conhecer você foi bom pra mim."
Recapitulando informações de alguns posts atrás: Eu estou vivendo uma nova felicidade, eu estou descobrindo de verdade o que é o mundo. E ao mesmo tempo que é tudo novo, eu já estou muito bem acostumada. Pra quem tem a curiosidade de saber como são as outras coisas e as outras pessoas, eu recomendo: Experimente conhecer melhor, ou viver diferentes coisas, com quem está ao teu lado há 1 ano. Cara, viver isso, é melhor que qualquer outra pessoa que apareça de repente na tua vida. É muito complexo, mas recompensador. Vocês se conhecem, sabem um do outro até mais que os próprios, sabem reações, sabem o que devem ou não dizer, e em que momento. Eu insisti muito pra que isso um dia acontecesse, mas quando eu menos esperei e quando eu parei de insistir, foi que tudo aconteceu. Há um ano, eu tenho um caso complicado de se entender com um menino massa, mas nada se compara, ou chega perto do dia de hoje, ou de tudo em geral, é inacreditável. Eu posso até estar enfeitando demais isso aqui, com palavras complexas, fazendo parecer algo de outro mundo, mas é explicável e compreensível à qualquer um. Até mesmo uma cabeça dura como eu...
Dia 01/09/2009 eu dei uma diferente continuidade a um caso bem antiguinho... Depois de muitas brincadeiras e muitos "te enganei" uma história foi começada, de verdade. De princípio foi muito difícil de acreditar, depois de tudo vivido, estarmos ali, "em frente à toda a cidade" partindo pra uma nova etapa, era bem difícil mesmo de acreditar. E prosseguimos...
Depois de um exaustivo fim de semana, eu apenas queria descanso e fiz o meu Douglas prometer que passaria o feriado comigo. E então, às 10:30 am, eu me vi em frente ao portão do meu baby, começando o meu feriado! Ficamos conversando até 12:00 e saímos pra cuidar do almoço - afinal, meu lobinho almoçaria na minha casa - e assim foi feito. Ao chegar em casa, ainda assim, eu não estava acreditando naquilo, ainda sim era inacreditável, literalmente (quando eu digo inacreditável, é porque sei do que estou falando). Bem, vou admitir que até essa parte, não estava vendo muita graça no feriado e eu não sabia se melhoraria... Mas foi muito bonitinho vê-lo aqui, comigo, de alguma forma meu. Depois da parte tensa de: "almoço com a sogra loba", nós resolvemos descer pra casa dele de novo pra podermos respirar, isso já eram umas 15:15, lá seria mais de boa, ao menos não estaríamos sobre o olhar matador de "Dona Dulci" (coloque todo um som sombrio nessa parte, porque é mais ou menos assim que se deve encarar o nome da minha mãe). E como de manhã, nós ficamos lá na sala conversando e veio uma vontade repentina de escutar Fresno (que eu o ensinei a escutar u_u) e o tempo foi passando assim, com Fresno, conversas e chuva. Claro, todas as conversas têm seus lados bons e os ruins, as nossas tinham mais partes boas, todas envolvidas em bobagens (ou não) e eu surtando no meio, sabe como é né. Eu sei que nessa generalização de 'conversas' muita coisa foi esclarecida, muita coisa me deixou feliz e muita coisa me deixou boba (dons do safado) e foram todas proveitosas. Eis que, ao dar uma leve parada na chuva, TAM! Douglas têm a brilhante ideia de ir na sorveteria, aí eu tenho a linda ideia de dizer: BORA! E lá vão os dois se enfiar na chuva, pra tomar sorvete... Não era bem uma chuva, mas era perto, tavam uns pinguinhos muito safados. Por sorte, a sorveteria estava aberta, e lá vamos nós... - Eu não sou muito chegada em sorvetes, a não ser o de chocolate, e eu tomei o sorvete junto com o bebê, provei sorvete de pistache (que ainda não sabemos o que é) e de cupuaçu, que tem um azedinho muito bom, todos os dois misturados aos sorvetes de brigadeiro e chocolate - .
Nota importante:
Eu gosto de contar todas as coisas em detalhes, mania, bobagem ou um defeito, só sei que é assim.
Aquilo também foi bonito, afinal, era uma nova experiência, afinal, eu só saio pra tomar sorvete com a família. -.- E de repente, me vejo ali, com quem eu menos esperava. O sorvete teve um sabor melhor do que sempre tem quando eu o tomo monotonamente. Nessa pausa, a chuva teve um aumento considerável e diminuiu na mesma proporção, nos deixando voltar pra casa. Quando chegamos, Doug foi procurar um filme pra assistirmos, já eram 17 e alguns quebrados. O filme que achamos foi: "Era uma vez", aquele filme onde a garotinha se apaixona pelo cara da favela, num preconceito foda e todo um circo armado. É emocionante o filme, só não terminamos de assistir... Tia Ileusa (acho que é assim mesmo) chegou com a galera e como tinha de ser, fizeram muito barulho, o que me fez bem, prefiro pessoas animadas, me trazem segurança. E eu não esperava que ela fosse tão simpática comigo e não esperava também que me tratasse tão bem (eu dou valor à coisas simples e curtas conversas), não sei se é porque eu queria que mamãe também fosse assim. O dia foi concluído com meu negão me deixando na porta de casa, às 19:10, terminando o que chamaria de um lindo dia, inspiração para um lindo post.
Claro, as melhores partes, as maiores emoções e as melhores alegrias, não podem de forma alguma serem colocadas em palavras, senão não seriam tão boas. Digo que elas ficarão na minha mente, na minha memória e na dele também. Só fiz um resumo do melhor 7 de setembro, espero que tenha realmente passado ao menos metade do dia de hoje.
De qualquer forma, obrigada Doug, mais uma vez, por tudo... Por estar cuidando de mim, por estar se preocupando e fazendo por mim o que nenhum outro menino foi capaz de fazer. Amo-te demasiadamente.

domingo, 6 de setembro de 2009

Larissa.


"Era um dia sem fim, onde palavras sinceras causaram um dia feliz."
Estamos aí, correndo pro segundo ano de amizade... Talvez devessemos começar pelo final. Eu considero nossa amizade, uma coisa muito boa, uma coisa produtiva e reconfortante. Em muitos momentos da minha vida, você esteve presente - à distância - mas esteve aqui. Uma das revira-voltas da minha vida, foi dada graças à um dia tão importante pra mim. Eu posso dizer, sem te culpar, que por você eu enfrentei uma barra bem complicada e não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu saí de Brasília, fui pra São Paulo, briguei com muita gente pra conseguir isso, enfrentei muitos medos pra chegar aonde eu queria e te dar um abraço; Pra conhecer a primeira pessoa que eu considero, que mora longe, mas não qualquer pessoa e sim minha Dzarm. E é incluindo você, que quando eu falo que internet me trouxe coisas maravilhosas, eu não minto. Escrevendo isso aqui, eu volto ao dia 05 de janeiro de 2009, cheguei à Sampa de madrugada, com o coração apertado e só o encontro com minha Larissa na cabeça. Eu ficava pensando se eu conseguiria, se daria certo, se a gente realmente se encontraria, e o principal: Se eu conseguiria MESMO falar com ela no telefone e marcar o encontro. Passei o dia inteiro pensando nisso, morrendo nisso, e quando voltei pra casa (da vó da minha irmã), eu liguei na casa dela e a mamis dela atendeu, Lari tava no banho, então ela disse que avisaria a Larissa, mas não avisou. -.- Descuido mesmo, ela apenas esqueceu... Depois de uns minutos, eu liguei de novo e ela atendeu. *-* Quase morri escutando a voz dela, foi tipo UAAAU. *-*

A Lari é uma amiga, uma enorme amiga, nada mais do que isso, antes que alguém comece a pensar errado (como minha mãe), a questão aqui, é consideração demais.

Então, eu disse à Lari que já estava em Sampa e que no outro dia já iria embora, e que queria vê-la... Então nós marcamos de nos encontrar na praça do Brás, tal hora e tudo... Digo com convicção que a ansiedade simplesmente me invadiu, faltei ficar louca de ansiedade, imaginando tudo... Fiquei tão pasma, que eu sonhei com isso na madrugada, sonhei que não conseguiríamos e o sonho quase se concretizou. No outro dia, primeiro já saímos de casa atrasadas, todas, e ainda passamos no shopping pra comprar meu tênis - minha mãe sabia desse encontro e apesar de não concordar, minha avó a convenceu (santa seja minha vó <3)>
E o começo de tudo, foi bem tenso... Eu conhecia a Larissa, só pelo fake, o fake da Dzarm. Só que eu deletei, e não guardei o link dela! E quando eu resolvi voltar, eu não tinha mais contato com ela, e fui à procura dela, a Dzarm. E por sorte encontrei, depois de muuuito tempo. Voltamos a conversar e então passamos pro off. Aquele seria o começo de uma grande amizade, e foi. Dividíamos um mesmo sonho, uma mesma obsessão e um mesmo amor incondicional: Anahí. Nossos assuntos quase que diários, eram sobre ela e claro, sobre casos amorosos não solucionados também... Eu passei a considerar aquela garota, demais, de verdade mesmo. E às vezes nos afastávamos, nos distanciávamos, mas depois tudo voltava às boas, afinal nem tudo é um mar de rosas... E tempos foram passando, tempos foram passando e aqui estamos.
Lari bebê, você é sem dúvida alguma, uma das melhores pessoas na minha vida, de extrema importância, que eu quero durante muito tempo aqui e não quero que suma. Você já me ajudou demais e eu agradeço muito por isso. Agradeço por ser quem é, exatamente assim, com todos os defeitos e qualidades, porque se não fosse assim, talvez não estaríamos hoje aqui, desse jeito. Obrigada bebê, por absolutamente TUDO.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Valor das coisas simples.


"Cada minuto me interessa, me resolvendo ou não."

A gente vai vivendo como se aquele momento fosse sempre o nosso ápice, a maior felicidade do mundo ou o maior sofrimento do mundo; Porque cada presente é eterno e o amanhã será um presente também e será vivido eternamente... Só que o mundo, as coisas, as pessoas nos surpreendem cada vez mais e nos mostram que à nossa frente sempre tem algo a mais, sempre tem uma felicidade maior que a anterior, e eu não sabia disso... Eu me prendia tanto a uma felicidade só, a um sofrimento só, que esquecia que tinha todo um mundo lá fora me esperando, esquecia que existia muitas outras coisas a serem aproveitadas e eu estou começando a experimentar a vida de verdade, eu estou verdadeiramente descobrindo o mundo e eu me sinto tanto livre quanto os passarinhos que lá fora passeiam, cada vez que eu me desprendo de um mal, chega um bem enorme. E eu estou tão revitalizada que é difícil explicar tamanha tranquilidade! Fazia alguns meses que eu não me sentia assim. Eu voltei, mais uma vez, a reparar nas coisas mais insiguinificantes ao redor, eu sorrio até mesmo da criança que eu nunca vi na vida, brincando no meio da rua, eu aprecio todas as cores que por mim passam, eu adoro cada pessoa que está na minha convivência, adoro com intensidade o suficiente pra se dizer que é o último dia da minha vida, porque pode ser. Ninguém sabe o dia, a hora, o minuto e o segundo seguinte... Devemos aproveitar nossa vida ao máximo, e dar valor nas besteiras mais fúteis que existem. Claro, eu também devo tanta alegria à uma pessoa. E o meu bem sabe quem é. :D

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Hipocrisia.



"Tentei me olhar no espelho e encontrar em mim lugar pra ti, mas o reflexo me dizia que você não estava ali e agora eu sei que você não tem um lugar seguro pra ficar."
Digamos que hoje em dia, nossa vida se baseia em confiança. Nós optamos por confiar ou não naquilo ou naquele que nos cerca, e se não vemos confiança o suficiente nesse "todo", nós simplesmente não nos abrimos à ele, nós não mantemos um contato estável, confiável. Mas e quando nosso instinto nos engana, quando nos deixamos levar mais pelo coração que pela mente? Simples! Ficamos cegos e não enchergamos o mais óbvio. Todos nos avisam, todos dizem que isso vai acontecer, e o que fazemos? Ficamos também surdos. E uma pessoa cega e surda, se não for hábil, vira uma pessoa burra. E é duro admitir, é tenso, mas eu admito, eu fui burra! Ou então, mais burro que eu, foi quem foi hipócrita comigo. Porque querendo ou não, temos que admitir que o mundo dá voltas, e tudo que a gente faz, a gente leva. E quando menos esperamos. TAM! O mundo dá uma bela volta e pára na gente... E aquele erro cometido, automaticamente vai ser pago, de alguma forma.
Eu confiei cegamente em um alguém, e pensei que esse alguém não fosse me decepcionar - não tão cedo- e eu estava errada, e eu fui avisada, e eu não quis saber. Eu pensei também que aquela pessoa fosse digna da minha confiança, pensei que daquela vez seria diferente. Mas como os nossos pensamentos são traiçoeiros e enganosos... Eles nos lubridiam e nos fazem ver o que não é verdadeiro, passamos a ver aquilo que queremos. E bem, esse alguém era tão frio, tão hipócrita e tão cínico, que agora eu estou de cara como pôde. Não teve um pingo de compaixão, nem ao menos vergonha. Que fosse a situação, não justifica o ato, não justifica a falsidade. E de uma coisa eu sei; O mundo está girando cada vez mais rápido e as máscaras caem, ninguém consegue manter um lado feio desse por muito tempo... E essas pessoas sofrem, sofrem muito. Eu posso dizer que estou imensamente feliz, não me cabe mais tanta alegria, e sem querer me autoafirmar, eu acho que mereço.