segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bipolaridade.

Uou, consegui, por fim, voltar aqui, pra refazer minhas palavras. Ontem, voltei 02:00 da festa do Morango, que foi especialmente boa. Sabe o que é você curtir um bom show, com boas companias, com alegria considerável? Foi assim! Avemaria, foi a melhor festa do morango que a gente já foi, eu e as meninas, claro, eu e a Nayara ficamos de velinha o show todo, mas em partes foi bom, afinal, a gente fez amizade com os amigos do Eduardo e de lá saímos com mais pessoas no nosso ciclo pessoal de amigos. (y) E quando acabou o show, depois de muito dançarmos, de pularmos, gritarmos e rirmos demais, fomos pro parquinho! Quer alegria maior que essa? :D Brincamos na barca (que é particularmente um vício meu) e depois quando estávamos saindo, encontrei o Douglas, novamente bêbado... O pior de tudo é que ele bêbado e ele são, é quase a mesma coisa. .-. Mas enfim, nunca senti tanto alívio ao ver alguém, como eu senti quando vi meu lobo uivante e eu nem sei porque, juro que não sei. Passei aquele tempo com as meninas e os amigos do Eduardo, um tempo bom, mas quando eu vi o Doug, foi como se eu tivesse voltado pra casa, me sentia bem e então o abracei com alívio... Tá, tava tudo bem até minha mãe me ligar louca da vida, falando que já estava em casa e eu estava com a chave de casa e do quarto dela, bem, ela gritou horrores comigo. [DD] Por fim, engraçado foi a volta. Eu e os amigos do Eduardo, correndo 01:30 da manhã pela principal de Brazlândia pra chegar rápido em casa... Nunca havia corrido de madrugada aqui. Cheguei em casa, ninguém disse absolutamente nada sobre o ocorrido e minha mãe já estava de boa. Moss, foi só o tempo de eu literalmente cair na minha cama e num sono profundo. Não sei que milagre, macumba ou impulso que me fez levantar 06:00, tomar banho e ir pra escola. Vamos relevar que tudo em mim doía, meus olhos estavam ardendo e doendo e eu estava com cara de bêbada com ressaca. :O Assisti as aulas quase dormindo e voltei pra casa, decidida a sumir uns tempos... Terminei minhas obrigações e dormi a tarde INTEIRA, deitei às 14:00 e só levantei às 18:00, aí eu já estava bem, estava refeita e havia pensando e repensado no caso de realmente sumir. Aí eu revi meu fim de semana, revi minhas alegrias e percebi que não vale a pena me deixar levar por qualquer bobagem. Eu tenho todo um histórico de felicidade, de momentos bons, não vai ser uma crise boba que vai me abater. Eu vou permanecer aqui e não vou cair, pra mim, é só mais um desafio e eu gosto de desafios. Estou estranhamente feliz, e gosto disso...

Milonga.

Com um sumiço repentino, acreditamos poder resolver todos os nossos problemas. Eu acredito nisso. E bem... Pode até ser que seja, que ajude a resolver, ao menos ameniza o âmago, nos tranquiliza e abre espaço pra descansar a mente, pra se acalmar. Eu acho que isso pode resolver ou pode piorar. Ontem me deparei com problemas muito diferentes do que os que já havia me deparado, dificuldades outra vez difíceis e por escolha, opção ou burrice, eu estou mais uma vez sozinha nessa e não tenho mesmo ninguém mais pra me ajudar, além de mim mesma. A tristeza tentou me rondar, mas dessa vez ela não conseguiu, vou tentar algo novo, diferente do que eu já tentei; Eu vou seguir com esse maldito problema de cabeça erguida, sem estar triste, me cercando das pessoas que eu amo, encontrando forças nelas e eu sei que posso encontrar, ao menos agora! Amanhã pode ser que eu tente achar nelas minha força, e elas estejam cansadas desse jogo, o que importa é que dessa vez eu não sou a vítima, não existem mais vítimas, todos nós somos causadores do nosso próprio sofrimento, direta ou indiretamente. Mas estou fugindo, vou tentar resolver, eu vou resolver. E se isso piorar, eu largo de mão, me entrego mais uma vez, acho que mais 2 anos perdidos enfiada num buraco meu, não serão tão ruins assim.
Mas bem, quem sabe semana que vem a gente se esbarra, muak. :*

domingo, 30 de agosto de 2009

Eu sei que tive sorte.

"Dos nossos planos é que tenho mais saudade, quando olhávamos juntos na mesma direção. Aonde está você agora, além de aqui, dentro de mim?"
No decorrer dos nossos dias, da nossa vida nós encontramos pessoas que muitas vezes marcam nossa história, nos ajudam a construir uma história e quem sabe ajudam a construir nosso futuro. Nós devemos dar muito valor à essas pessoas, mas quando se merece. Porque, o que podemos fazer quando essas pessoas não demonstram interesse no que se sente? O que podemos fazer, quando pra essas pessoas, o que tu sente, não influi em absolutamente nada em sua vida? São respostas pra essas perguntas que eu procuro no meu dia-a-dia, e ainda não encontrei. Eu tenho esperanças de encontrar todas essas respostas, mas sei que com isso aparecerá outras perguntas e isso nunca vai cessar, porque eu, sou uma pergunta. Enfim, não é exatamente isso que eu quero dizer, eu quero indiretamente, falar sobre um alguém... Alguém esse que eu tenho demasiada afeição, alguém esse que ocupa minha mente todas as horas do meu dia; Que me toma preocupação, que me toma alegria, que me toma até mesmo a calma... Mas que me devolve serenidade, que me traz carinho e me faz (às vezes) me sentir importante. Eu daria muita coisa pelos pensamentos desse alguém, eu queria mesmo saber tudo o que ele pensa e o que ele acha do mundo em si, eu queria saber, se de um jeito ou de outro, eu proporciono alguma sensação à ele. No decorrer do meu tempo com esse alguém muitas coisas foram se aperfeiçoando e muitas coisas foram mudando, foram muitas mágoas, muitas brigas, mas também muito carinho, sim, pra mim, tempos de interminável alegria foram vividos... São risos que serão guardados em mim e nele também! Sobre coisas banais, acontecimentos corriqueiros, ou simples erros bobos... Mas que nos fizeram guadar com certa admiração (ou não). Eu tenho à dizer a esse alguém inúmeras coisas, que não seriam postadas num blog, eu tenho inúmeros desabafos, que daqui não saem por medo, por receio... Pensamentos como: E se ele não gostar do que eu estou dizendo? E se ele se for para sempre? E se me deixar sozinha? Mas aí eu paro e penso: Mas, ele se importa como, ou tanto quanto eu me importo com ele? Ele ao menos liga se eu vou dizer isso ou aquilo? Isso faz diferença na vida dele? E bem, ele se preocupou com isso quando me disse tudo aquilo? E mais perguntas aparecem... E então eu me calo, abandono pensamentos e então vêm à mim, as lembranças, só as boas lembranças, eu ainda não entendo porque sou boba assim... Minha mente guarda apenas os melhores momentos, só guarda as sensações boas; Se fosse ao contrário, será que eu seria mais feliz? Será que eu conseguiria falar tudo que eu quero sem medo? Ou eu seria mais infeliz ainda? Eu conseguiria guardar mágoas e fingir que o odeio? Mas de que adianta, se eu o quero tão bem e tão feliz?
Você sabe, mais do que eu, de quem estou falando... E então, se um dia quiser, me responda ao menos metade do que eu pergunto e saiba meu menino que eu te amo de todo coração, e que você é importante pra mim, e sempre será...

sábado, 29 de agosto de 2009



"E nada vai fazer voltar o tempo que eu perdi tentando te falar que eu não consigo respirar com medo de chorar, de ouvir você falar "não"!"

O dia foi ruim, o clima tá tão tenso, mas tão tenso que meu corpo todo dói, mesmo sem ter feito muito esforço o dia todo. As vibrações não têm sido das melhores, a indecisão me ronda, as brigas me cercam, eu estou meio sem saída. Hoje foi a treva, literalmente. Briguei com a coroa, briga feia, com gritos e humilhações da parte dela, já devia ter me acostumado com certos palavrões que ela difere à cada briga, mas ainda não me conformei. Eu deitei à tarde e chorei demais, sem perceber... Só me dei conta de que chorava, ao perceber meu travesseiro todo molhado, os olhos inchados e uma ideia tentadora de suicídio. Isso que mais me dá medo! A cada briga infernal aqui, a ideia me cerca, tentadoramente... E eu temo um dia encontrar coragem o suficiente pra realizar a façanha.

Enfim, eu não vim aqui pra falar disso, não mesmo. O que me traz aqui, é uma das minhas infelicidades; Uma briga com um moleque que eu considero demais, um moleque maravilhoso, que eu amo muito, não convém agora falar o nome, até porque quero evitar a fadiga. :x Eu já vi esse moleque ir até o fim só pra ver as consequências das coisas, eu já vi esse moleque me pisar e me esnobar pra ver qual seria o fundamento, eu já vi esse menino me controlar com facilidade inexplicável, mas mesmo assim eu o perdoei todas as vezes, eu voltei ao caminho dele todas as vezes que ele quis, eu fui boba o suficiente pra agir como se nada tivesse acontecido. E depois de tanto tempo, esse menino, volta com tudo desfazendo tudo que eu havia feito, derrubando toda a muralha que eu havia construído contra ele, destroçando tudo por onde ele passou, e mesmo assim, eu o amava, com tanta ternura, ternura capaz de me fazer indecisa entre o certo e o duvidoso, e ao escolher o certo, eu o decepcionei, eu o magoei, e ele me culpou e eu sofri. Eu me senti culpada, eu queria apenas tê-lo dentro de mim, guardado, pra que ele nunca se magoasse comigo... E como se não bastasse, eu disse à ele, que precisava conversar, e ele perguntou sobre o que e eu disse que só pessoalmente, e ele insistiu, e eu recusei, e ele insistiu e eu desisti, então ele apelou, e ele então, me abandonou mais uma vez, com promessa de nunca mais falar comigo, e eu o conheço bem, conheço-o o suficiente pra saber que ele vai cumprir o que deseja, e vai me destruir mais uma vez... Quando pedi pra conversar, pessoalmente, eu apenas queria pedir perdão, de coração, queria conversar sobre o que eu fiz com ele, pra que ao menos amenizasse a mágoa dele e a minha culpa, e eu queria uma despedida distinta, sentir o abraço bom dele, apenas mais uma vez, pra voltar pra minha jaula, pra minha prisão, eu de verdade, queria senti-lo pela última vez... Mas no momento eu sinto apenas a minha dor, grande dor, de um dia infernal, interminavelmente melancólico.

Me perdoe rei, me perdoe por minha imaturidade, me perdoe por minha infantilidade, mas eu não consigo sentir raiva de você e nem mágoa, eu só não quero tirá-lo de mim, eu só o quero cada vez mais perto, cada lembrança ronda minha cabeça, cada riso, cada momento, tá guardado e tá doendo... Não me abandona, por favor. :\

E essa foi só mais uma história sobre alguém e sobre ninguém, confusa, como sempre...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Veste algo quente que o frio vai chegar!

Simples vontade de escrever. Depois de me esclarecer, esclarecer o que eu precisava, esclarecer o que eu queria, eu me acalmei. Eu estou feliz, não por tudo ter se estabilizado, eu estou feliz por um fato muito banal; O frio que está fazendo. Eu sempre fui apaixonada pelo frio, pelo tempo frio... Me trazem tão boas recordações, da minha infância, dos meus momentos de felicidade, sozinha. E em todas essas lembranças, o frio está presente. É bom ficar embaixo do cobertor, comendo qualquer coisa e assistindo TV. E ontem choveu, choveu muito, e isso me deixou mais feliz ainda. Melhor que o frio, só o frio com chuva! O barulho que a água fazia ao bater no telhado me fazia voltar à todos os momentos de solidão e felicidade, unidas numa gostosa sensação... Eu dormi bem com esse barulho de chuva, dormi extremamente bem. Mas não sei porque, ontem, enquanto chovia, eu senti uma necessidade enorme de ter alguém comigo, de ter alguém me abraçando forte naquele frio, ao menos tentar mudar minhas lembranças de chuva com solidão. Eu queria alguém aqui pra deitar no sofá comigo e ficar abraçado embaixo dos cobertores, eu queria, mas não tive... E hoje, eu voltando do CILB, passei pelo lago e ele estava super agitado, nunca havia visto ele daquela forma, e então eu deixei o vento bater em mim, eu senti aquele frio, e voltei mais feliz ainda pra casa, porque hoje, o frio ainda está aqui...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Só mais um dia comum.

As coisas, de alguma forma, começaram a ir para o lugar certo e por incrível que pareça, acredito que não foi por qualquer esforço meu, ou talvez tenha sido, não importa. O fato é que eu estou caminhando novamente para a minha paz, essa semana eu comecei uma "investigação" sobre Clarice Lispector e foi em suas palavras e em sua expressão que eu me encontrei, ou ao menos encontrei alguém com pensamentos e sentimentos parecidos com os meus, ou melhor, achei uma mulher que se estivesse viva, me entenderia. Desde segunda, depois de muito pensar, eu resolvi fugir de tudo, dessa vez sim, eu vou correr. Vou fugir de mim, vou fugir do mundo, fugir dos meus problemas... Eu estou agindo por mero impulso, estou entregue aos meus sentimentos, sou agora da emoção. Não sei o que me deu, eu sempre fui contrar agir por emoção e hoje, pelo contrário, estou apoiando à ela. Mas enfim, isso tá em partes me ajudando, como eu disse, as coisas estão caminhando pro lugar, tem algumas coisas confusas ainda, fora do lugar, mas eu tenho coragem o suficiente pra resolvê-las, a obscuridade que até ontem me rondava, sumiu, sendo substituída por súbita esperança, que eu também não sei de onde veio. Enfim, tudo está normal, ou diferente, as brigas com a minha mãe que ainda estão do mesmo jeito, ou piorando, mas isso é o de menos, estranho seria se elas não mais ocorressem.

"Sim, minha força está na solidão." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Angústia.

E mais uma vez a angústia me persegue. Angústia aquela que só aparece quando algo não me faz bem. Tem algo intragável na minha vida que está me tapando a felicidade, algo que está me prendendo, que está tirando meu sossêgo. Quando eu penso que estou feliz, vem essa maldita angústia e estraga tudo, me mostra que eu ainda sou humana e que ainda me prendo às coisas terrenas. Tudo seria mais fácil se todos fossem livres, não se prendessem à nada, não se magoassem com nada. Mas infelizmente ainda há os que magoam e os que são magoados. Só mais alguma coisa: Seria mais fácil se as pessoas fossem sinceras, e não nos prendessem por nada. Enfim, eu estou mergulhada num mar de indecisão, e essa água obscura está me afogando. Preciso de pessoas queridas ao meu redor, mas onde estão? Logo agora quando eu mais necessito...

sábado, 15 de agosto de 2009

Pescador de Ilusões.

Porque pra aprender a gente tem que sofrer tanto? Porque pra percebermos que só nós somos por nós mesmos, temos que primeiro nos apoiar nos outros e depois nos decepcionarmos? Porque acreditamos tanto em pessoas que nem nos dão valor? Porque confiamos tanto em pessoas que só querem nos ver caídos? Porque o ser humano é tão frio, tão instável? Porque o amor não prevalece na vida dos outros? Porque hoje, o luxo e a riqueza são as coisas mais importantes? Porque todo mundo não dá valor às coisas simples? E será que um dia, todos nós encontraremos alguém que nos queira bem e que nos ame de verdade? Será que um dia nós seremos indispensáveis a alguém? Será que quando eu morrermos, alguém vai chorar por nós? Vão sentir verdadeiramente a nossa falta? Temos alguém que nos ame de verdade? O que será esse vazio que me consome? O que será essa solidão que me arrasa? Tantas perguntas, nenhuma resposta. Mas todos sabemos, que todas essas perguntas, residem dentro de nós mesmos. Nós apenas devemos olhar verdadeiramente para o nosso interior e enchergarmos o que tememos, aceitemos nossos medos, assumamos nossos defeitos, sejamos realmente pessoas racionais. E sejamos felizes, mesmo sozinhos, talvez seja na solidão que encontraremos a nossa paz. Eu realmente não entendo porque ainda acho que minha felicidade se encontra em um outro alguém, a felicidade se encontra em mim, para eu amar alguém, tenho que primeiro me amar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

1 mês.


"E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz"
Pra que melhor que o tempo pra gente aprender a conviver com as diferenças dos outros? Eu encontrei a melhor forma de se adequar à uma pessoa: amando-a. Se todos nós fossemos iguais, o mundo não teria graça, a escola não teria graça, trabalhar não teria graça, namorar não teria graça, é a diferença que nos faz mais loucos pela vida e pelo próximo, porque se todos fossem iguais, eu nem ao menos me relacionaria com uma pessoa, sabendo que ela é igual a mim, e igual a mim, já basta eu, já sou chata demais, duas de mim seria o fim. Bem, hoje em dia se relacionar é um desafio, a gente se submete à muitas coisas, muitas responsabilidades, e às vezes, as tão "amadas" diferenças, nos pregam peças, nos fazem penar e sofrer, mas são elas que nos ensinam...
É iniciando assim, que hoje, eu vim falar apenas do meu menino. Exatamente hoje, completa um mês que eu o vi chegando naquele pátio, daquele shopping, completa um mês que eu quase fiquei roxa de vergonha, que eu fiquei verde de felicidade e vermelha de alegria, eu juro, juro mesmo que eu só me senti tão feliz assim quando eu peguei na mão da Anahí, risos. E ver meu nenis aquele dia, não tem explicação cabível, não tem mesmo, foi "o" dia. Era o começo de tudo, o começo que eu achei que acabaria ali, pois como eu sempre digo, me aguentar é uma barra pesada, mas pela contrário, ali, ao menos ao meu ver, estava nascendo uma expectativa grande, de um garoto com ideais fortes, de opiniões formadas e vontade própria, tudo que eu queria em alguém que eu um dia fosse conhecer e que até aquele dia não havia aparecido. Com aquele pouco tempo, esse menino me fascinou, me trouxe paz, a paz que eu tava precisando, no momento certo. No outro dia, ao acordar, foi como se nada tivesse acontecido, afinal, eu ainda não acreditava que aquilo tava acontecendo, mas a minha maior testemunha, Rodrigo, estava lá, no papel de me fazer lembrar daquilo tudo e me dar apoio, o que eu queria. Na mesma semana, eu tive a sorte de vê-lo novamente, o dia foi louco, logo de cara ele conheceu 2/4 da minha família, assim, de uma vez, a reação das coroas não poderia ter sido melhor, ainda bem. E o dia foi tão perfeito quanto o sábado anterior... Ali, no cenário de onde tudo começou, meu menino conheceu uma parte de mim que nem ao menos meus amigos, os mais próximos conheciam. Meu lado família, meu lado criança, meu lado quase mãe. E depois de rir muuuuito da minha cara, nós passamos a tarde mais maravilhosa de um mês de Julho. As lembranças não poderiam ser melhores... E então, no fim de semana, eu, com minhas paranóias, provoquei o que eu menos desejava, eu jurava que conseguiria consertar, mas eu não consegui e foi na terça-feira que eu vi minhas expectativas ruirem, mas não totalmente, eu mantive minha fé ali, inabalável e tentei de tudo, o que foi em vão, e quando eu caí, me mantive cansada, algo veio pra me refazer, pra me reconstruir, o que eu mais precisava... Isso acabou colocando as coisas no lugar, talvez até o fez perceber que ele gostava de mim (ou não), o que importa é que tudo estava caminhando novamente pro lugar de origem. E então, na quarta-feira seguinte, eu levantei doente, mas com a expectativa de solidifcar o que eu havia começado, mais um dia pra ficar guardado nas melhores lembranças. Passar aquele dia lá, me deu a certeza de que puts, eu gostava demais daquele mlk, e que eu precisava mesmo dele comigo, ele era mais do que eu imaginava, um ser ogro, mas doce ao mesmo tempo. *-* Eu, assim como havia tentado, consegui me adaptar à aquele novo estilo radical de vida, ou era, ou não era. E eu que sempre vivi na corda bamba, penei pra aceitar uma só decisão, mas aprendi. E cada dia que veio seguindo depois daquele, foi ficando cada vez melhor, com mais surpresas, com mais amor, com mais carinho, compreensão e lados de ambos ainda não vistos. Último sábado agora (08/08) foi, pra mim, decisivo, eu coloquei na minha cabeça que agora eu assumia a minha responsabilidade, ou eu largava de vez, eu pude ver e conhecer um lado sensível do meu menino, que eu nunca havia visto em nenhum menino, nem nos meus amigos, muito menos quem eu já gostei, e pra mim foi, sei nem que palavra define aquilo, help. :s E sem contar em momentos que são meu e dele. == HEHE. E claro, não tem só a parte da melação toda não, o bom de tudo isso é ficar correndo pela área da casa dele pra tentar dar uma paulada (?) nele e os dois derrubarem as plantas tão amadas da tia Kelly. u_u Ou então tomar uma bronca na faculdade, andar quase na velocidade da luz pra tia Dulci não matar os dois, ou então ele conversar com mamadhi no telefone. Enfim, eu encontrei em um ser só tudo que eu estava esperando todo esse tempo, posso ser traída em minhas expectativas? Posso, com certeza. Mas eu não vou pensar nisso, senão eu não vivo. O melhor agora, é ver eu e ele, só, porque ele é o que mais me importa agora e até quando ele permitir.
Lucas, obrigada por esse 1 mês, que enquanto foi de agonia, também foi de alegria, obrigada pelo bem que você me fez, pelas vezes que me acalmou, pelas vezes que me escutou, pelas vezes que se preocupou comigo, e por ter me aguentado esse tempo todo. Você sabe, que por trás de todo o meu medo, receio, paranóia e chatice, tem o mais puro e verdadeiro carinho, que hoje são só pra você. Eu te amo muito muito meu amor. (L)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lugar ao sol.


"Dias e noites, pensando no que fiz, eu sou um vencedor, eu lutei pelo o que eu quis. Mas quando não se pode mais mudar tanta coisa errada, vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo."
Hoje foi um dia extraordinariamente maravilhoso, ou melhor, estou tendo dias simplesmente fantásticos. Hoje, em especial, por conta da escola. Eu sempre fui uma pessoa que preza as notas e o rendimento escolar, e sem querer me auto-admirar, sempre tive facilidade com as matérias. Até chegar o ensino médio! Eu me separei de toda e qualquer pessoa que eu chamava de amiga/colega, não tinha mais com quem fazer exercícios, não tinha mais quem me ajudasse a estudar, e de repente, me vi tendo que me virar, do jeito que dava. Eu fiquei com medo, fiquei mesmo... E o 1º bimestre não poderia ter sido mais puxado do que foi. Correr atrás de Deus e o mundo pra poder trocar de turno, e ao conseguir mover para o matutino, tive que me fazer duas pra poder recuperar e tirar notas já aplicadas, resultado: Fiquei em duas e as notas foram as piores. .-. Aí eu me revoltei, eu sabia que eu podia mais do que isso, se eu quisesse e se eu me esforçasse, prometi à mim mesma que o 2º bimestre seria muito melhor, seria o inverso do 1º, pois bem, aqui estou-me. Semana passada, assim que as aulas retornaram, os professores já foram nos passando as notas fechadas e tal, até agora eu passei em todas, tirei a maior nota da sala em química, fiz o melhor trabalho de IC (que era em grupo de 12 pessoas e ninguém fez pn a não ser eu) e hoje eu nunca me vi tão bem ao ver uma nota de português, a maior nota da sala, com a melhor prova, prova gabaritada, notão mesmo... Eu quase saí gritando da sala de tanta felicidade, em todos os exercícios realizados com a professora, havia um elogio em relação à atividade, eu senti um orgulho enorme de mim, me senti melhor ainda ao saber que tudo isso que eu to conseguindo, eu busquei, eu lutei e eu consegui. Claro, devo créditos ao meu Antônio Andessen, meu cabrito pai, o mestre da física, o cabra que deu a força esse bimestre, colega de classe, inteligente, e super simpático, fico mais feliz ainda que ele também tá se saindo bem. Obrigada Mará. (L)
E claro, não deixo de comentar que eu passei em Física. [A] Acredite, passar em Física é raro na minha sala...
E a felicidade que eu estou tendo, não é só pela escola não... Eu tenho me libertado de tanta coisa ruim que me rondava, achei no Rodrigo o melhor dos refúgios, o melhor amigo que eu sempre quis ter, e encontrei no Lucas, o bem-estar que eu nunca tive, a felicidade nunca vivida, o sentimento mais doce. Tem muita gente envolvida nesse meu caso de alegria, e eu agradeço à todos, sabem quem são, todos sabem.

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos pais.


"Pode ser que daqui a algum tempo haja tempo pra gente ser mais, muito mais que dois grandes amigos... Pai e filho talvez...
Pai! Pode crer, eu tô bem, eu vou indo. Tô tentando, vivendo e pedindo com loucura pra você renascer..."
Hoje, pra mim, o dia é comum, a não ser pela dor que tá me destroçando por dentro, a dor que eu sinto toda vez que chega essa data. Por inúmeros anos, na minha infância, eu via ser realizado almoços na família pra comemorar o dia dos pais, todos se reuniam, meus primos e tias compravam presentes, escondiam pra dar na data, e eu sempre ajudando nos preparativos, sem ter com quem comemorar esse dia. Cara, eu nem ao menos sei quem é meu pai. Tendo que escrever isso aqui, eu tenho que revirar memórias do passado, eu tenho que reviver memórias, e eu me lembro tão bem de que até meus sete anos, eu não tinha nem ao menos noção de quem ou como era o meu pai! Foi aos oito anos que eu vi pela primeira vez uma foto dele... Eu ficava criando na minha cabeça o cabra que ajudou a me colocar no mundo, vinham homens inimagináveis na minha cabeça. oO E gente, como foi grande a minha emoção ao ver uma foto do meu grandão, isso eu jamais vou esquecer, foi como se eu tivesse me encontrado com ele, foi bem perto disso, porque eu chorei muuito. Mas bem, se eu continuar a falar de coisas tristes aqui, vou chorar até passar mal, e meu dia foi até legalzinho, não tem porque eu ficar triste exatamente agora, afinal, tenho minha mãe que é pai&mãe, pra que melhor?
Aliás, sexta feira eu passei o dia na casa do vovô paterno (o único vovô que eu tenho e a figura paterna mais próxima), com direito a presente e tudo, afinal eu nunca dei nada ao meu velhote... Fui pra lá de manhã com a minha irmã mais velha e a única que eu tenho do sangue do pai, e a gente se divertiu muito, foi um tempo proveitoso e de grande valor. Meu avô ficou super feliz com o presente, e eu fiquei mais feliz por vê-lo feliz. A gente riu muito e eu até fiquei sabendo o valor da herança, dinheiro considerável ein. ;D A melhor parte do passeio foi quando o meu avô me chamou pra ir buscar um negócio com ele em outra cidade, eu nunca fiquei sozinha com ele, então foi um tempo legal, a gente conversou bastante, trocamos ideias até sobre futebol, mostrei pra ele que não deixei a desejar com o Mengão, time da família. *-* Então, hoje eu liguei pra ele novamente, desejei tudo de melhor e tal e tentei mostrar o quanto ele é importante na minha vida, e quanto eu o amo, quanto me emociono ao falar dele, queria dizer também que eu sem dúvida daria minha vida pela dele e que ele é meu garotinho, sim, meu garotinho.
E pra finalizar isso aqui, eu quero desejar a todos os papais o melhor 'Dia dos Pais', e para os filhos, eu tenho a dizer: Dê valor ao teu velho, você nunca sabe até quando ele vai estar ali por você, quando você menos imaginar, você cresceu e o papai não vai mais estar ali, valoriza galera, valoriza.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Infância.


"E se lembrou de quando era uma criança e de tudo que vivera até ali, e decidiu entrar de vez naquela dança."


Semana passada, quando ainda estava tudo complicado, embaraçado, confuso, eu resolvi rever conceitos de todos os tipos. Eu revi minhas amizades, amores, família... Principalmente família! E eu fiz uma limpeza geral em absolutamente tudo, e me libertei de coisas de muitos anos... Eu parei pra pensar em como foi minha infância, ou melhor, como foi minha vida desde que meu pai faleceu, tentei resumir minha vida desde aqueles 1 ano e 11 meses. E semana passada eu percebi que durante esses quase 14 anos, eu me fiz de vítima, eu culpei o tempo todo a minha mãe, eu a culpei por não ter tido uma infância, eu a culpei por não ter tido carinho, eu a culpei por eu ter me criado sozinha. Mas eu esqueci de uma coisa, talvez a mais importante. Que além de meu pai, ele era o marido dela. Eu esqueci que ele partiu deixando duas filhas, deixando mamãe desamparada e sem ter pra onde correr. Quando eu parei pra refletir verdadeiramente sobre isso, eu me senti o ser mais egoísta do mundo, eu percebi como eu fui egocêntrica durante todo esse tempo... Não diminuo minha dor, mas aumento a da minha mãe. Estava lembrando das histórias da minha mãe ter entrado em depressão profunda depois que ele partiu, de quando vovó me contou que ela tentou se jogar no mar porque não aguentava mais, e lembrando disso tudo, eu percebi que minha mãe é a pessoa mais forte e mais foda que existe, por mais que ela tenha defeitos, todos nós temos e eu me orgulho tanto dela por ter aguentado a barra sozinha, porque criado nós três sozinha. E eu só quero ser alguém, pra poder retribuir todo o esforço, pra ser a filha que ela sempre quis... Porque eu sei que assim como eu sou carente, ela pode ser muito mais que eu, e ela já sofreu MUITO mais do que eu nessa vida. Na boa, minha mãe, é muuuuuito mãe. *-*
Mas sem fugir do propósito, eu revendo minha infância esses dias também, percebi que eu fui uma criança feliz, porque como toda criança, eu tinha um mundo secreto, onde só entrava quem eu queria, e tudo lá acontecia do jeito que eu queria.. Lá eu era uma princesa, que tinha muitos amigos, e que quando voltava da escola, tava voltando pro palácio, pra poder ir brincar com suas bonecas... Eu realmente não me lembro de sentir tanta falta de carinho naquela época, o que hoje é tão essencial pra mim... Mas enfim, hoje eu to meio der, não to dizendo coisa com coisa... O que eu queria realmente passar, é meu agradecimento à mamãe e dizer que apesar de tudo, eu fui uma "criança" feliz, uma criança de muita responsabilidade desde cedo, mas feliz!