domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escolhas.

Bom, eu estou no meu ano das maiores escolhas. Estou no último ano do ensino médio, e é geralmente aqui que as pessoas decidem o que querem ou não pra suas vidas. Eu já sei cada passo do que eu quero fazer a partir de junho desse ano, mas conheço um monte de gente que não sabe nem o que vai prestar no vestibular. Não é exatamente isso o que me encabula, e sim o fato de que essas pessoas também não pesquisam e nem procuram saber o que seria legal pra elas. Poxa gente, nós passamos em média 17 anos sem fazer nadica da vida, temos 17 anos pra pensar e repensar em tudo que a gente pode e o que a gente quer fazer; como que ainda assim as pessoas não têm nada definido ou rabiscado?
Em relação ao que eu quero da vida, estou estudando como uma louca pra passar na UnB em junho pra Letras/Português, ainda não vou arranjar um emprego esse ano porque tenho de terminar o inglês pra ter tempo, então ano que vem eu quero arranjar um bom emprego e casar. É gente, por mais precipitado que pareça, porque eu sou jovem e tal, eu quero casar ano que vem. Eu já moro com o meu namorado, o que já é, de fato, um casamento. Mas não dá pra morar na casa da minha mãe com o meu namorado e ainda ter minha irmã de companheira de quarto. De preferência, vamos financiar um apartamento por agora pra dar tempo de morar até o ano que vem.
Mas é claro, eu não descarto a possibilidade de os meus planos mudarem daqui pra lá. Como eu disse, esse é o ano das escolhas... Eu tenho várias opções à minha frente, e infinitas possibilidades também. Uma coisa é certa: quero estar fora da escola em Junho. Nenhum motivo especial, só coloquei na minha cabeça que estarei na UnB nesse mês, e eu estou determinada.
Quanto às pessoas que ainda não se decidiram, corram atrás, porque um ano pode parecer muito, mas às vezes é pouco demais! E a gente só consegue as coisas quando as colocamos como objetivo e lutamos por aquilo. Então, pensem, procurem, identifiquem-se com as possibilidades e lutem!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estamos sempre em constante mutação.


"Podem dizer que acabou. Eu acho que nem começou."

Nos últimos tempos, na minha vida, houve mais mutação que na vida de um cigano; quase literalmente.
Desde agosto de 2010 que as coisas tomaram um curso muito diferente do que o planejado por todo mundo. Na nossa cabeça, passaríamos o resto da vida morando em Brazlândia, íamos casar e ter filhos lá. Mas de um dia pro outro veio uma chuva de notícias. Elas não foram de muito agrado, porém encheram à todos de muita expectativa. Em parte, algumas expectativas foram totalmente frustradas, outras transformaram-se em sonhos. Sonhos que eu estou vivendo até agora.
Explicando melhor: mudei de cidade. Fui pra bem longe de onde eu cresci; pra longe dos meus amigos, pra longe da cidade que eu conhecia como a mim mesma e... pra longe da minha zona de conforto. Não foi fácil aceitar tudo que estava acontecendo, na verdade foi mais difícil do que eu tinha imaginado. Vim pra nova cidade pensando que seria bacana, que eu iria conhecer novas pessoas, ficar perto da minha família; mas eu me senti mais sozinha do que nunca. Porém, as coisas não são de todo ruim. Meu namorado agora mora comigo, é. Eu tenho agora alguém que cuida de mim todo o tempo. Se eu adoeço, ele cuida de mim como um anjo; quando eu preciso de um abraço, ele me dá um e um beijo; quando eu preciso chorar e me sinto só, ele me encoraja e me mostra que eu posso ser muito melhor do que aquilo.
Já vamos completar 6 meses aqui. Eu não estava acostumada a ficar longe do meu conforto pessoal, foi um choque, foi muito complicado... Mas com o tempo, eu percebi que meu conforto e minha felicidade estão onde minha família está. Aprendi a ser feliz aqui, aprendi a me sentir bem. Na verdade, aqui está sendo melhor do que era em Brazlândia. Eu tenho tudo que eu preciso aqui. Não tenho amigos, por enquanto... Mas tenho meu amor perto de mim, tenho minha mãe aqui, tenho meus primos lindos, então eu tenho tudo.
Eu estou em uma boa fase da minha vida, me aceitei, me sinto bem, me sinto feliz. E sabe o que mais? Estou mais feminina. :D É, eu consegui fazer isso e ainda sim me sentir eu. E também estou investindo no meu futuro. Parei de dar ouvido ao que os outros pensam e dizem ao meu respeito, percebi que isso não afeta no meu futuro de forma alguma. Quanto ao que eu vou ser e fazer quando mais velha, já tenho tudo escrito à caneta na minha cabeça, pra que nada seja apagado. E eu sei que eu vou alcançar tudo isso, tudo que eu quiser, é só eu ter coragem e determinação.
E com o apoio que eu tenho de quem gosta de mim, acredito que vou longe, e ai de quem disser o contrário. Acho que eu sou uma nova Jordana, e acredito que essa nova Jordana não pode ser derrubada facilmente. Bom, eu acho. Mas estou aberta à apostas. Se alguém quiser questionar, é só falar. UAHUHUA Brincadeiras à parte, deixa eu ir que tenho muitos sonhos pra viver.