terça-feira, 15 de novembro de 2011

2011, CILB, UnB e outras coisas...

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." (Charles Chaplin)

       E aí, como estão as coisas? O tempo passou rápido, né? Mais um ano está chegando ao fim... E será que fizemos tudo que realmente deveríamos ter feito? Ou será que deixamos a insegurança, o medo e outros fatores nos deterem? Gosto de fazer essas avaliações no fim do ano, porque me fazem pensar nas coisas que eu vivi, e nas que eu poderia ter vivido, também. Ainda não estou fazendo minha avaliação, porque ainda tem muita coisa pela frente, mas já estou pensando em como foi 2011 pra mim. Será que foi bom pra todo mundo?
        Foi um ano muito importante, e um ano que eu tenho certeza que jamais vou me esquecer. Me libertei de muitas coisas e muitas pessoas, e iniciei projetos que serão executados pelo resto da minha vida (ou por boa parte dela). Me lembro de pouquíssimas coisas ruins que possam ter ocorrido; no geral foram só coisas boas, e que me trouxeram uma quantidade de maturidade bem relevante. Daqui há pouco mais de um mês, vou encerrar mais um projeto que também foi importantíssimo pra mim: o inglês. Importante porque me exigiu esforço e dedicação, importante porque me tomou muito tempo, importante porque me deu a oportunidade de conhecer pessoas raríssimas e maravilhosas e importante principalmente porque aprendi coisas valiosíssimas pra toda a vida, não só na área intelectual, mas na pessoal e profissional. Eu sei que vou sentir saudades, e que o fim disso vai desestabilizar minha rotina; porque sete anos fazendo uma mesma coisa, num mesmo horário com certeza é uma rotina. Mas eu também sei que esses sete anos vão me abrir portas pro resto da vida. E esses setes anos vão me levar pra lugares inimagináveis. Só eu sei a proporção desse tempo. Só eu sei a imensidão de oportunidades que esses sete anos vão me trazer. E eu vou agradecer imensamente cada pessoa que fez parte deles...
        Falta pouco tempo, também, pra eu saber o resultado dos meus esforços na faculdade. Confesso que estou ansiosa por isso, pois é muito importante, pra mim, que eu me saia bem esse semestre. Porque esse semestre está iniciando o profissional que eu vou ser. Não tem mais nada a ver com o que eu vou fazer, e sim com o que eu vou ser. Eu tenho que dar o melhor de mim para que futuramente eu seja a melhor no que eu faça, e para que eu consiga realizar e alcançar o que eu desejo. E como não é pouco o que eu quero, tenho que me esforçar, porque nada vem de graça... E eu tenho, pra mim, que a recompensa vai ser boa. Não importa o tempo que eu leve pra me realizar, é importante que aconteça, e eu vou fazer o possível e o impossível por isso.
        E vocês, já começaram a fazer o balanceamento de 2011? Já começaram a pensar o que 2011 foi pra vocês? Garanto que vão adorar fazer isso... A gente sonha, sente saudades, fica feliz, triste e no fim de tudo, agradece à Deus por mais um ano e de certa forma, sente-se vitorioso por ter vencido mais um ano, mais uma idade, mais uma fase, mais um fim, mais um início...

domingo, 11 de setembro de 2011

As novidades.

"Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo." (Mark Twain)

    Há um tempo atrás, eu comentei e publiquei aqui que eu me casaria (mais ou menos uns 5 meses atrás). Quando eu decidi, tava com muito medo, muito receio do que poderia me acontecer. Muitas pessoas falaram que eu não deveria fazer isso, que eu tinha um futuro brilhante pela frente (como se um casamento estragasse de repente todo o futuro brilhante), que eu era muito jovem, que eu não tinha responsabilidade pra isso, etc. Bom, mesmo com todas essas advertências, eu casei. Não posso dizer que tudo foi flores desde o começo; nas primeiras semanas eu chorava horrores de saudades da minha mãe, mas agora eu já estou bem acostumada e tô levando numa boa. Sinto saudades da minha mãe ainda, claro, mas sempre que dá (lê-se: todo fim de semana), eu faço uma visitinha, converso muito com ela, e sou muito mimada (ha-ha).
     Eu não posso negar que um casamento com 17 anos é muito precipitado; mas pra mim foi tão normal, sabe? Eu nunca pensei que poderia viver e conviver com outra pessoa, porque me acho muito chata e nem um pouco sociável, mas eu me adaptei melhor do que por encomenda. Eu e o Douglas quase (eu disse quase!) não brigamos, e se brigamos é pelas coisas mais banais que existem, o que ainda é relevante. E o casamento me ajudou com muita coisa. Há meses atrás eu também comentei que estava estudando pro vestibular da UnB, certo? Mesmo casando, eu tive tempo de estudar. E como diz minha mãe: se eu estivesse na casa dela, talvez eu não teria tido o tempo necessário. Eu estudei, estudei, fiz o vestibular e................. passei! Acho que foi uma das melhores sensações da minha vida ter o Douglas no colégio no dia 1º de agosto me contando o resultado da segunda chamada. Nunca vou esquecer aquele dia, jamais. Passei pro curso que eu queria. Nada de um mais fácil pra entrar na UnB, foi para o que eu sempre quis. Tô vivendo experiências incríveis! Mas voltando ao casamento...
   Com a nova vida eu ganhei mais liberdade, e pensei que iria ficar perdida, mas não... Eu ganhei mais responsabilidade, mais maturidade, mais respeito, mais piadas e ganhei muito, mas muito amor, o que me deixa muito feliz. Posso até dizer que muita gente disse que o casamento só me fez bem. Enfim, casar é difícil, tem lá seus dias ruins, suas brigas, mas foi uma das melhores decisões que eu já tomei. Não me arrependo, e duvido muito que vá me arrepender daqui pra frente. Aprendi muita coisa com isso, e tiro muita lição também e recomendo quem quiser tentar, que tente, porque é ótimo. 
     Depois posto novas novidades, notícias legais. É sempre bom compartilhar...


domingo, 24 de abril de 2011

Sem título? Desabafo? Sei lá...

Talvez nessa semana ou na semana que vem eu vou me casar. É, eu tenho 17 anos e vou me casar. Não estou tão surpresa. Há 8 meses atrás eu meio que tomei essa decisão. Inconscientemente, mas tomei. Sabia que ele vindo morar na minha casa, não teria volta. E bem, chegou a hora da decisão final. E mesmo eu não estando surpresa, eu estou com medo. Medo de sentir muita saudade da minha mãe, medo de me sentir sozinha. Mas como sozinha se eu vou ter ele? Infelizmente ele não vai estar comigo 24 horas por dia. Lá não vai ter pra onde eu correr; não vai ter minha mãe, e nem minha irmã. Tem amigos. Falsos amigos, verdadeiros amigos, mas que são amigos tão inexperientes quanto eu.
Eu estou me comprometendo da forma mais séria que existe na vida. Não é algo que eu possa parar, voltar atrás, acabar com tudo e fugir. E eu também não estou arrependida. Não mesmo. É isso que eu quero pra mim e pra minha vida. Não esperei que fosse chegar tão rápido, mas quando é de verdade a gente sente, sabe? Eu só queria pessoas pra me apoiarem e me darem segurança ao invés de ficarem dizendo: "Poxa, não faz isso, você é tão jovem..." Que eu sou jovem eu sei minha gente, e não é isso que eu quero ouvir. Se for pra me falar algo, que seja positivo. Eu estou precisando disso.
Estou recomeçando tudo de novo. Estava eu já adaptada a um lugar, à algumas pessoas, e uma rotina. E de repente vem um furacão igual há 8 meses atrás e muda tudo de novo. Lá vou eu pra outro lugar, com outras pessoas e uma nova rotina. Puts, porque a gente sempre tem que depender de alguém maior que nós? E porque esse alguém tem de ser tão egoísta? Alguém me explica?
Mas é isso... Eu vou, e vou feliz, sem dúvida. Foi uma decisão minha, e eu vou arcar com as consequências dela até o fim. E tenho certeza de que não vou fraquejar.
A única diferença de mim para outras meninas da minha idade, é que eu sempre fui obrigada a amadurecer mais rápido do que qualquer uma delas. Motivos muito fortes me obrigaram a isso, desde meus 1 ano e 10 meses. Então eu tenho que agir como tal né?
Só um desabafo à toa.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escolhas.

Bom, eu estou no meu ano das maiores escolhas. Estou no último ano do ensino médio, e é geralmente aqui que as pessoas decidem o que querem ou não pra suas vidas. Eu já sei cada passo do que eu quero fazer a partir de junho desse ano, mas conheço um monte de gente que não sabe nem o que vai prestar no vestibular. Não é exatamente isso o que me encabula, e sim o fato de que essas pessoas também não pesquisam e nem procuram saber o que seria legal pra elas. Poxa gente, nós passamos em média 17 anos sem fazer nadica da vida, temos 17 anos pra pensar e repensar em tudo que a gente pode e o que a gente quer fazer; como que ainda assim as pessoas não têm nada definido ou rabiscado?
Em relação ao que eu quero da vida, estou estudando como uma louca pra passar na UnB em junho pra Letras/Português, ainda não vou arranjar um emprego esse ano porque tenho de terminar o inglês pra ter tempo, então ano que vem eu quero arranjar um bom emprego e casar. É gente, por mais precipitado que pareça, porque eu sou jovem e tal, eu quero casar ano que vem. Eu já moro com o meu namorado, o que já é, de fato, um casamento. Mas não dá pra morar na casa da minha mãe com o meu namorado e ainda ter minha irmã de companheira de quarto. De preferência, vamos financiar um apartamento por agora pra dar tempo de morar até o ano que vem.
Mas é claro, eu não descarto a possibilidade de os meus planos mudarem daqui pra lá. Como eu disse, esse é o ano das escolhas... Eu tenho várias opções à minha frente, e infinitas possibilidades também. Uma coisa é certa: quero estar fora da escola em Junho. Nenhum motivo especial, só coloquei na minha cabeça que estarei na UnB nesse mês, e eu estou determinada.
Quanto às pessoas que ainda não se decidiram, corram atrás, porque um ano pode parecer muito, mas às vezes é pouco demais! E a gente só consegue as coisas quando as colocamos como objetivo e lutamos por aquilo. Então, pensem, procurem, identifiquem-se com as possibilidades e lutem!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estamos sempre em constante mutação.


"Podem dizer que acabou. Eu acho que nem começou."

Nos últimos tempos, na minha vida, houve mais mutação que na vida de um cigano; quase literalmente.
Desde agosto de 2010 que as coisas tomaram um curso muito diferente do que o planejado por todo mundo. Na nossa cabeça, passaríamos o resto da vida morando em Brazlândia, íamos casar e ter filhos lá. Mas de um dia pro outro veio uma chuva de notícias. Elas não foram de muito agrado, porém encheram à todos de muita expectativa. Em parte, algumas expectativas foram totalmente frustradas, outras transformaram-se em sonhos. Sonhos que eu estou vivendo até agora.
Explicando melhor: mudei de cidade. Fui pra bem longe de onde eu cresci; pra longe dos meus amigos, pra longe da cidade que eu conhecia como a mim mesma e... pra longe da minha zona de conforto. Não foi fácil aceitar tudo que estava acontecendo, na verdade foi mais difícil do que eu tinha imaginado. Vim pra nova cidade pensando que seria bacana, que eu iria conhecer novas pessoas, ficar perto da minha família; mas eu me senti mais sozinha do que nunca. Porém, as coisas não são de todo ruim. Meu namorado agora mora comigo, é. Eu tenho agora alguém que cuida de mim todo o tempo. Se eu adoeço, ele cuida de mim como um anjo; quando eu preciso de um abraço, ele me dá um e um beijo; quando eu preciso chorar e me sinto só, ele me encoraja e me mostra que eu posso ser muito melhor do que aquilo.
Já vamos completar 6 meses aqui. Eu não estava acostumada a ficar longe do meu conforto pessoal, foi um choque, foi muito complicado... Mas com o tempo, eu percebi que meu conforto e minha felicidade estão onde minha família está. Aprendi a ser feliz aqui, aprendi a me sentir bem. Na verdade, aqui está sendo melhor do que era em Brazlândia. Eu tenho tudo que eu preciso aqui. Não tenho amigos, por enquanto... Mas tenho meu amor perto de mim, tenho minha mãe aqui, tenho meus primos lindos, então eu tenho tudo.
Eu estou em uma boa fase da minha vida, me aceitei, me sinto bem, me sinto feliz. E sabe o que mais? Estou mais feminina. :D É, eu consegui fazer isso e ainda sim me sentir eu. E também estou investindo no meu futuro. Parei de dar ouvido ao que os outros pensam e dizem ao meu respeito, percebi que isso não afeta no meu futuro de forma alguma. Quanto ao que eu vou ser e fazer quando mais velha, já tenho tudo escrito à caneta na minha cabeça, pra que nada seja apagado. E eu sei que eu vou alcançar tudo isso, tudo que eu quiser, é só eu ter coragem e determinação.
E com o apoio que eu tenho de quem gosta de mim, acredito que vou longe, e ai de quem disser o contrário. Acho que eu sou uma nova Jordana, e acredito que essa nova Jordana não pode ser derrubada facilmente. Bom, eu acho. Mas estou aberta à apostas. Se alguém quiser questionar, é só falar. UAHUHUA Brincadeiras à parte, deixa eu ir que tenho muitos sonhos pra viver.