terça-feira, 11 de agosto de 2009

1 mês.


"E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz"
Pra que melhor que o tempo pra gente aprender a conviver com as diferenças dos outros? Eu encontrei a melhor forma de se adequar à uma pessoa: amando-a. Se todos nós fossemos iguais, o mundo não teria graça, a escola não teria graça, trabalhar não teria graça, namorar não teria graça, é a diferença que nos faz mais loucos pela vida e pelo próximo, porque se todos fossem iguais, eu nem ao menos me relacionaria com uma pessoa, sabendo que ela é igual a mim, e igual a mim, já basta eu, já sou chata demais, duas de mim seria o fim. Bem, hoje em dia se relacionar é um desafio, a gente se submete à muitas coisas, muitas responsabilidades, e às vezes, as tão "amadas" diferenças, nos pregam peças, nos fazem penar e sofrer, mas são elas que nos ensinam...
É iniciando assim, que hoje, eu vim falar apenas do meu menino. Exatamente hoje, completa um mês que eu o vi chegando naquele pátio, daquele shopping, completa um mês que eu quase fiquei roxa de vergonha, que eu fiquei verde de felicidade e vermelha de alegria, eu juro, juro mesmo que eu só me senti tão feliz assim quando eu peguei na mão da Anahí, risos. E ver meu nenis aquele dia, não tem explicação cabível, não tem mesmo, foi "o" dia. Era o começo de tudo, o começo que eu achei que acabaria ali, pois como eu sempre digo, me aguentar é uma barra pesada, mas pela contrário, ali, ao menos ao meu ver, estava nascendo uma expectativa grande, de um garoto com ideais fortes, de opiniões formadas e vontade própria, tudo que eu queria em alguém que eu um dia fosse conhecer e que até aquele dia não havia aparecido. Com aquele pouco tempo, esse menino me fascinou, me trouxe paz, a paz que eu tava precisando, no momento certo. No outro dia, ao acordar, foi como se nada tivesse acontecido, afinal, eu ainda não acreditava que aquilo tava acontecendo, mas a minha maior testemunha, Rodrigo, estava lá, no papel de me fazer lembrar daquilo tudo e me dar apoio, o que eu queria. Na mesma semana, eu tive a sorte de vê-lo novamente, o dia foi louco, logo de cara ele conheceu 2/4 da minha família, assim, de uma vez, a reação das coroas não poderia ter sido melhor, ainda bem. E o dia foi tão perfeito quanto o sábado anterior... Ali, no cenário de onde tudo começou, meu menino conheceu uma parte de mim que nem ao menos meus amigos, os mais próximos conheciam. Meu lado família, meu lado criança, meu lado quase mãe. E depois de rir muuuuito da minha cara, nós passamos a tarde mais maravilhosa de um mês de Julho. As lembranças não poderiam ser melhores... E então, no fim de semana, eu, com minhas paranóias, provoquei o que eu menos desejava, eu jurava que conseguiria consertar, mas eu não consegui e foi na terça-feira que eu vi minhas expectativas ruirem, mas não totalmente, eu mantive minha fé ali, inabalável e tentei de tudo, o que foi em vão, e quando eu caí, me mantive cansada, algo veio pra me refazer, pra me reconstruir, o que eu mais precisava... Isso acabou colocando as coisas no lugar, talvez até o fez perceber que ele gostava de mim (ou não), o que importa é que tudo estava caminhando novamente pro lugar de origem. E então, na quarta-feira seguinte, eu levantei doente, mas com a expectativa de solidifcar o que eu havia começado, mais um dia pra ficar guardado nas melhores lembranças. Passar aquele dia lá, me deu a certeza de que puts, eu gostava demais daquele mlk, e que eu precisava mesmo dele comigo, ele era mais do que eu imaginava, um ser ogro, mas doce ao mesmo tempo. *-* Eu, assim como havia tentado, consegui me adaptar à aquele novo estilo radical de vida, ou era, ou não era. E eu que sempre vivi na corda bamba, penei pra aceitar uma só decisão, mas aprendi. E cada dia que veio seguindo depois daquele, foi ficando cada vez melhor, com mais surpresas, com mais amor, com mais carinho, compreensão e lados de ambos ainda não vistos. Último sábado agora (08/08) foi, pra mim, decisivo, eu coloquei na minha cabeça que agora eu assumia a minha responsabilidade, ou eu largava de vez, eu pude ver e conhecer um lado sensível do meu menino, que eu nunca havia visto em nenhum menino, nem nos meus amigos, muito menos quem eu já gostei, e pra mim foi, sei nem que palavra define aquilo, help. :s E sem contar em momentos que são meu e dele. == HEHE. E claro, não tem só a parte da melação toda não, o bom de tudo isso é ficar correndo pela área da casa dele pra tentar dar uma paulada (?) nele e os dois derrubarem as plantas tão amadas da tia Kelly. u_u Ou então tomar uma bronca na faculdade, andar quase na velocidade da luz pra tia Dulci não matar os dois, ou então ele conversar com mamadhi no telefone. Enfim, eu encontrei em um ser só tudo que eu estava esperando todo esse tempo, posso ser traída em minhas expectativas? Posso, com certeza. Mas eu não vou pensar nisso, senão eu não vivo. O melhor agora, é ver eu e ele, só, porque ele é o que mais me importa agora e até quando ele permitir.
Lucas, obrigada por esse 1 mês, que enquanto foi de agonia, também foi de alegria, obrigada pelo bem que você me fez, pelas vezes que me acalmou, pelas vezes que me escutou, pelas vezes que se preocupou comigo, e por ter me aguentado esse tempo todo. Você sabe, que por trás de todo o meu medo, receio, paranóia e chatice, tem o mais puro e verdadeiro carinho, que hoje são só pra você. Eu te amo muito muito meu amor. (L)

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